No dia de finados, familiares de 156 desaparecidos da ditadura não podem homenagear parentes

No dia de finados, a Rádio Brasil Atual debateu a história dos mortos e desaparecidos da ditadura militar. Até hoje, 156 ativistas de esquerda assassinados pelas Forças Armadas continuam desaparecidos no país. A jornalista Marilu Cabañas conversou com as representantes da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos, Suzana Lisboa e Criméia Almeida. Suzana conseguiu localizar os restos mortais do marido, Luiz Eurico Tejera Lisboa, o ex-militante da ALN (Ação Libertadora Nacional), Criméía ainda não. Os corpos do marido de Criméia, André Grabois, e do sogro, Maurício Grabois, assassinados na Guerrilha do Araguaia, continuam desaparecidos.