IDALÍSIO SOARES ARANHA FILHO (1947–1972)
Filiação: Aminthas Rodrigues Pereira e Idalísio Soares Aranha
Data e local de nascimento: 21/08/1947, Rubim (MG)
Organização política ou atividade: PCdoB
Data do desaparecimento: 12 ou 13/07/1972
Idalísio fez o curso (MG), no Colégio São José. Em 1962, primário em Rubim (MG), sua cidade natal, e o ginasial em Teófilo Otoni mudou-se para Belo Horizonte, onde estudou no ex-Colégio Universitário da Universidade Federal de Minas Gerais. Em 1968 participou da luta dos excedentes por mais vagas na Universidade. Nesse mesmo ano iniciou o curso de Psicologia na UFMG. Em 1970, casou-se com Walkíria Afonso Costa, que seria a última das desaparecidas na guerrilha do Araguaia.
Foi eleito presidente do Centro de Estudos de Psicologia de Minas Gerais e do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas em 1971. Em janeiro de 1971, Idalísio e Walkíria, já militantes do PCdoB, decidiram mudar-se para o Araguaia, região do Gameleira.
Como violeiro e cantador, conquistava rapidamente a simpatia daqueles com quem convivia.
Em julho de 1972, seu grupo entrou em combate com uma patrulha do Exército, perto da Grota Vermelha. Idalísio perdeu-se do grupo. Em 12/07/1972, em Perdidos, distante nove léguas a Oeste de Caianos, Idalísio foi emboscado e morto, aos 25 anos de idade, segundo documento dos Fuzileiros Navais entregue anonimamente à Comissão de Representação Externa da Câmara Federal, em 1992. Relatório do Ministério da Marinha diz que Idalísio foi morto, em julho de 1972, “por ter resistido ferozmente”. Na mesma época em que Idalísio morreu no Araguaia, a casa de seus pais, em Belo Horizonte, foi invadida por policiais. Em julho de 1973, foi condenado à revelia pela Justiça Militar.
Segundo o relatório Arroyo, “
em julho, a CM resolveu enviar um grupo de companheiros, chefiados pelo Juca (João Carlos Haas Sobrinho), para conseguir reatar o contato com o C. Faziam parte do grupo: Flávio (Ciro Flávio de Oliveira Salazar), Gil (Manoel José Nurchis), Aparício (Idalísio Soares Aranha Filho) e Ferreira (Antônio Guilherme Ribeiro Ribas), do B. Esta medida se impunha porque o C não atendeu aos pontos previamente estabelecidos. Este grupo caiu numa emboscada do Exército na Grota Vermelha, a uns 50 metros da estrada. Juca levou doistiros: um na perna e outro na coxa, mas conseguiu, juntamente com os outros companheiros, embrenhar-se na mata. Ficaram parados alguns dias para que Juca se restabelecesse.
Durante esse período, Aparício saiu para caçar e se perdeu. Procurou a casa de um morador chamado Peri, por onde sabia que os demais iam passar. Lá ficou à espera. O dono da casa onde se refugiou levou-o para um barraco no mato, próximo à casa. Aí lhe serviam a comida. Dias depois, apareceu o Exército e travou tiroteio com Aparício. Este descarregou todas as balas do revólver que tinha e quando tentava enchê-lo de novo recebeu um tiro e morreu. Não se sabe se o Exército chegou por acaso ou se foi denúncia”.
O livro de Hugo Studart, A Lei da Selva, acrescenta informações que adquirem um tom quase ficcional: “Dossiê dá sua morte em JUL 72.
Entrou em combate com uma equipe de militares da inteligência. Levou 53 tiros de metralhadora, inclusive no rosto, e ainda assim conseguiu escapar pela mata. Foi apanhado pelos militares dois quilômetros adiante, agonizando no chão. Um mateiro o executou com um tiro de espingarda Winchester calibre 44. O tiro atingiu sua cabeça, que foi praticamente arrancada do tronco. Idalísio foi levado numa rede para Xambioá a fim de ser identificado. Foi inicialmente enterrado no cemitério local, na ala dos indigentes. Os militares mataram um cachorro e enterraram em cima do seu corpo para futura identificação”.
Em abril de 2007, as citadas reportagens de Lucas Figueiredo revelam que existe a seguinte passagem no chamado “livro negro do terrorismo no Brasil”, de responsabilidade do CIE e do ex-ministro do Exército Leônidas Pires Gonçalves: “Nesse mês (julho de 1972), no dia 13, num choque com as forças legais em Perdidos, foi morto o subversivo Idalísio
Soares Aranha Filho (Aparício)”
IDALÍSIO SOARES ARANHA FILHO
Militante do PARTIDO COMUNISTA DO BRASIL (PC do B).
Nasceu em Rubim, Minas Gerais, no dia 27 de Agosto de 1947, filho de Idalísio Soares Aranha e de Aminthas Rodrigues Pereira.
Desaparecido desde 1972 na Guerrilha do Araguaia quando tinha 25 anos.
Afetivo, carinhoso, observador e de pouca conversa – assim era o Idalísio cantador, seresteiro e tocador de violão.
Era o penúltimo de nove irmãos. Fez o curso primário em Rubim e o ginasial em Teófilo Otoni/MG, no Colégio São José. Em 1962, foi para Belo Horizonte, onde estudou até o 2° ano no Colégio Estadual e o 3° ano no ex-Colégio Universitário da UFMG. Em 1968 participou da “luta dos excedentes” por mais vagas na Universidade. Neste mesmo ano iniciou o Curso de Psicologia na UFMG.
Em 1970 casou-se com Walkíria Afonso Costa (desaparecida).
Foi eleito presidente do Centro de Estudos de Psicologia de Minas Gerais e do Diretório Acadêmico da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas em 1971. Numa homenagem póstuma, foi dado o nome de Idalísio Aranha ao Diretório Acadêmico da Faculdade
Em janeiro de 1971, Idalísio e Walkíria, decidiram mudar-se para o Araguaia, região do Gameleira. Como violeiro e cantador, conquistou rapidamente a simpatia daqueles com quem ele convivia. Pouco tempo viveu no Araguaia.
Em julho de 1972, seu grupo entrou em combate com uma patrulha do Exército, perto da Grota Vermelha, em decorrência do qual Idalísio perdeu-se do grupo. Em 12 de julho de 1972, em Perdidos, a 9 léguas a Oeste de Caianos, Idalísio foi emboscado e morto, segundo documento dos Fuzileiros Navais entregue à Comissão de Representação Externa da Câmara Federal, em 1992.
O Relatório do Ministério da Marinha diz que Idalísio foi morto em uma localidade de nome Peri, “por ter resistido ferozmente”.
Na mesma época em que Idalísio foi morto no Araguaia, a casa de seus pais em Belo Horizonte foi invadida por policiais que acusavam a ele e Walquíria de pertencerem ao PC do B.
Em julho de 1973, depois de morto, foi condenado à revelia à pena de prisão pela Justiça Militar.
Seg, 08 de Novembro de 2010 19:25 Heróis do Movimento Estudantil
Idalísio Soares Aranha Filho nasceu no dia 27 de agosto de 1947 na cidade de Rubim, interior de Minas gerais, filho de Idalísio Soares Aranha e de Aminthas Rodrigues Pereira.
Afetivo, carinhoso, observador e de pouca conversa, assim era Idalísio, que também era cantador, seresteiro e tocador de violão.
Grande lutador de nosso povo, participou ativamente do movimento estudantil durante a década de 60. Quando secundarista estudou na principal escola de Minas Gerais, Escola Estadual governador Milton Campos (conhecida como Estadual Central) situada na cidade de Belo Horizonte.
Entrando para o curso de Psicologia na UFMG - Universidade Federal do Estado de Minas Gerais - participa e dirige a grande “Luta dos Excedentes” de 68. A questão dos “excedentes” era bastante grave à época uma vez que o vestibular era classificatório, ou seja, todos que superassem o mínimo de pontos tinham direito à vaga nas universidades. Com o tempo cresceu enormemente o número de alunos aprovados, porém o Estado não atendia mais à demanda e muitos estudantes, mesmo tendo o direito à vaga, ficavam sem ela na prática. Estes eram os excedentes. Logo após essas grandes mobilizações, Idalísio foi eleito presidente do Diretório Acadêmico (DA) de Psicologia.
Junto a outros colegas e militantes do movimento estudantil, lutou em defesa dos interesses dos estudantes, contra o corte de verbas que precarizava cada vez mais o ensino científico; contra o fechamento de restaurantes universitários e cortes na assistência estudantil; contra o acordo MEC/USAID (que expandia a intervenção dos EUA na elaboração das políticas educacionais brasileiras) e o reacionário Decreto-lei 477, que instituía a expulsão de militantes do movimento estudantil das universidades.
Em janeiro de 1971 Idalísio e sua companheira, Walkíria Afonso Costa, ambos militantes do Partido Comunista do Brasil, mudam-se para a região do Araguaia aonde o PC do B concluía os preparativos para a deflagração da luta armada revolucionária, como Guerra Popular Prolongada.
Em 12 de abril de 1972, os militantes do Partido Comunista e camponeses da região iniciam o episódio que marcará a história de nosso país, como a mais alta tentativa já realizada até hoje em nosso país de tomada do Poder para as massas populares: era a gloriosa Guerrilha do Araguaia, que se desenvolveria com a participação da massa de camponeses pobres objetivando cercar a cidade a partir do campo. Em que pesem os erros de concepção, apontados pelo grande dirigente comunista Pedro Pomar em seu relatório “Sobre o Araguaia” (soterrado pela direção revisionista de Amazonas e consortes) essa foi uma grande experiência revolucionária, de grande valor e inapagável lembrança na história de nosso povo.
Já região do Araguaia, Idalísio Aranha foi viver na região do Gameleira e incorporou-se ao Destacamento B comandado por Osvaldo Orlando da Costa – o Osvaldão. Na ocasião a organização militar do Partido dividia os Destacamentos em 3 agrupamentos guerrilheiros e Idalísio compunha o “Grupo do Castanhal”, com mais 5 combatentes, dentre eles sua companheira Walkíria.
Segundo o “Relatório Sobre a Luta no Araguaia”, produzido por Ângelo Arroyo, membro da Comissão Militar do Partido Comunista, Idalísio tombou em combate em julho de 1972. Segue abaixo o trecho do Relatório:
“A Comissão Militar resolveu enviar um grupo de companheiros, chefiados pelo Juca (João Carlos Haas Sobrinho), para conseguir reatar o contato com o Destacamento C. Faziam parte do grupo: Flávio (Ciro Flávio de Oliveira Salazar), Gil (Manoel José Nurchis), Aparício (Idalísio Soares Aranha Filho) e Ferreira (Antônio Guilherme Ribeiro Ribas), do Destacamento B. Esta medida se impunha porque o Destacamento C não atendeu aos pontos previamente estabelecidos. Este grupo caiu numa emboscada do Exército na Grota Vermelha a uns 50 metros da estrada. Juca levou dois tiros: um na perna e outro na coxa, mas conseguiu, juntamente com os outros companheiros, embrenhar-se na mata. Ficaram parados alguns dias para que Juca se restabelecesse. Durante esse período, Aparício saiu para caçar e se perdeu. Procurou a casa de um morador chamado Peri por onde sabia que os demais iriam passar. Lá ficou à espera. O dono da casa onde se refugiou levou-o para um barraco no mato próximo à casa. Nesse local lhe serviam a comida. Dias depois apareceu o Exército e travou tiroteio com Aparício”.
Emboscado e mesmo ferido, Idalísio conseguiu se embrenhar na mata e escapar ainda por dois quilômetros, antes de ser atingido fatalmente. Mesmo o “Relatório Oficial do Ministério da Guerra”, documento em que o podre Estado brasileiro assume suas ações criminosas no Araguaia, destaca que Idalísio Aranha “foi morto por ter resistido ferozmente”.
Mesmo após seu covarde assassinato pelo exército fascista, foi ainda julgado e condenado à prisão pelo Poder Judiciário burguês-latifundiário, esse mesmo que até hoje mantém sua posição anti-povo.
Idalísio foi um, dentre centenas de jovens de uma geração, que deu sua vida pela libertação de nosso povo e pela Revolução. Devemos nos mirar nestes grandes exemplos que, rejeitando o conforto e as facilidades da vida pequeno-burguesa nas cidades, tomaram firme decisão de servir às massas de todo o coração, inclusive no nível mais elevado da luta de classes, que é a luta armada.
Oswaldos, Tucas e Aris
Nunes, Landins, Amauris
Nada se faz em vão
E apesar da noite que disfarça
Apesar dos tiros, dos choques
Da boca que delata
Ainda nos restam as pedras
Os gritos
Os cânticos
Os punhais!
Aos guerrilheiros
do Araguaia/1970
Rendemos honras e glórias a esse grande combatente de nosso povo.
Viva Idalísio Aranha! Viva os heróis do Movimento Estudantil!
MEPR processo por atividades políticas na 2ª Auditoria Militar de São Paulo.”
http://www.fafich.ufmg.br/fil/dep%20histórico.htm
O Grupo Tortura Nunca Mais/RJ lamenta a falta de respeito da universidade por ter trocado o nome de Idalísio pelo de um professor, apesar da importância da trajetória deste, que foi um dos fundadores do curso de Filosofia da UFMG.
Fica aí um fato a pensar sobre o direito que temos à memória e a verdade do período da ditadura militar.
Casamento e morte no Araguaia
Última a ser capturada na guerrilha, Walquíria Afonso Costa foi morta em 1974 aos 27 anos. Ela e o namorado, Idalísio Soares Aranha Filho, morto em 1972 aos 25, se casaram no Araguaia. Os dois mineiros e estudantes da UFMG continuam desaparecidos. Valéria Costa Couto, única irmã de Walquíria, diz não ter esperanças de encontrar a ossada, mas quer esclarecer aquele triste período do país. “Queremos ver os arquivos oficiais. A família e a nação têm esse direito. A história tem que ter começo, meio e fim. Ninguém tem o direito de ocultar nada”, afirma. Segundo Valéria, sua mãe faleceu acreditando na sobrevivência da filha.
Antônia Vitória Soares Aranha viu o irmão Idalísio pela última vez em janeiro de 1971. “Ele disse que ia fazer trabalhos populares, mas não sabia onde. Minha mãe ficou desesperada, mas entendemos que era a opção dele.” Em 1976, Idalísio começou a constar na lista de mortos e desaparecidos. Quando José Genoíno saiu da prisão, disse que o militante do PCdoB havia sido assassinado. “Foi uma coisa dura, indescritível. A gente tem sempre a esperança. A primeira reação é de não enfrentar a realidade.” A notícia, do início de 1978, só foi contada para a mãe no final do mesmo ano. “A reação dela foi uma das mais tristes que já vi. Ela tinha muita expectativa da volta dele.” Hoje, a mãe de Idalísio, Aminthas Rodrigues Pereira, tem 97 anos.
Antônia viu o irmão pela última vez quando tinha 15 anos. “A última imagem que tenho é de alguém dizendo pra mim: ‘Não fica triste porque a gente ainda vai se encontrar.’” Para ela, a perda do irmão “é uma chaga que não fecha nunca. Aprende-se a viver com a dor, mas ela nunca passa. Queria ele aqui tocando violão, não como um herói”.
Idalísio foi um, dentre centenas de jovens de uma geração, que deu sua vida pela libertação de nosso povo e pela Revolução. Devemos nos mirar nestes grandes exemplos que, rejeitando o conforto e as facilidades da vida pequeno-burguesa nas cidades, tomaram firme decisão de servir às massas de todo o coração, inclusive no nível mais elevado da luta de classes, que é a luta armada.
UFMG homenageia estudantes mortos pela ditadura
quinta-feira, 9 de setembro de 2004, às 20h26
Uma homenagem aos quatro alunos da UFMG assassinados pela ditadura militar marcou a abertura, na tarde de quinta-feira, dia 9, da exposição Liberdade, essa palavra, que comemora os 77 anos da Universidade e celebra a resistência do movimento estudantil a um dos períodos mais autoritários da história brasileira.
A memória dos estudantes Gildo Macedo Lacerda, Idalísio Soares Aranha Filho, José Carlos Novaes Mata Machado e Walkíria Afonso Costa ganhou um monumento no gramado da Biblioteca Universitária, materializado por quatro troncos cortados, que simbolizam as vidas ceifadas pelo autoritarismo.
Homenagem
Na abertura da cerimônia, o reitor em exercício, Marcos Borato, lembrou que a homenagem aos quatro estudantes "condensava" a reverência feita pela Universidade ao movimento estudantil, que sempre se envolveu em grandes causas, como a resistência à ditadura militar.
Participaram da cerimônia o secretário nacional de Direitos Humanos, Nilmário Miranda - que descerrou junto com Borato a placa do monumento que homenageou os estudantes - o prefeito de Belo Horizonte, Fernando Pimentel, o deputado federal Sérgio Miranda, além de três ex-reitores da Universidade: Aluísio Pimenta, Tomaz Aroldo da Mota Santos e Celso Vasconcelos Pinheiro.
Ativo militante do movimento estudantil da época, o prefeito Fernando Pimentel disse que a luta dos quatro estudantes e de tantos outros que perderam suas vidas ou foram torturados, cassados e exilados não foi em vão. "Olhando para trás e observando tudo o que passamos, tenho a certeza de que o sacrifício valeu a pena".
A cerimônia foi encerrada com um testemunho do chefe de gabinete, Mauro Braga, outro de intensa atuação no movimento estudantil. Braga relembrou sua convivência com os quatro homenageados. "Com José Carlos participei do Congresso de Ibiúna, de Gildo fui companheiro de prisão", relatou o professor, que foi mais próximo de Walkíria e Idalísio. "Deles, não fui apenas companheiro de militância. Foram meus amigos".
De Walkíria, Mauro Braga não esquece o "riso barulhento e franco" e de Idalísio guarda as noitadas embaladas com o seu violão e a lembrança de ter compartilhado com ele a notícia de um acontecimento que marcaria para sempre aquela geração: a edição do AI-5, em 1968.
A exposição
A exposição Liberdade, essa palavra, em cartaz até o dia 13 de outubro no saguão da Reitoria, reúne cerca de 90 imagens, entre fotos, cartazes, charges e panfletos, que retratam momentos marcantes do movimento estudantil, de 1964 a 1984. Outro destaque está na montagem de uma "trilha sonora", com mais de cem músicas entoadas pelos estudantes da época.
A mostra foi preparada pelo Projeto República, que organizou o seu acervo, e pelo Centro de Comunicação (Cedecom), responsável pela produção do catálogo. A curadoria é do professor Fabrício Fernandino.
[PDF]
Bernardo Joffily
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