quinta-feira, 11 de novembro de 2010

CONTINUAM TENTANDO ASSASSINAR FIDEL CASTRO

Novo "Call of Duty" provoca ira de Cuba ao "caçar" Fidel Castro


Uma das missões do game é matar o ex-presidente cubano; governo local afirma que EUA quer fazer virtualmente o que tentou durante 50 anos na vida real


Pouco tempo depois de ser lançado oficialmente, em 9/11, o novo “Call of Duty: Black Ops” (que deve chegar ao Brasil apenas em 16/11) já causa polêmica. E não é nos EUA, mas em Cuba. O game de tiro em primeira pessoa da produtora americana Activision se passa na época da Guerra Fria e uma das missões dos jogadores é justamente matar o ex-presidente e líder da Revolução Cubana, Fidel Castro.


De acordo com o site do jornal americano Huffington Post, o governo cubano criticou fortemente o novo título, por meio do site de notícias oficial da ilha, chamado de Cubadebate. “O que os Estados Unidos não conseguiu realizar em mais de 50 anos, agora tenta fazer virtualmente”, afirma uma matéria publicada no portal.


Além disso, no mesmo artigo, intiulado "Nova operação contra Cuba: EUA lança jogo cujo objetivo é assassinar Fidel", o governo cubano afirma que “o novo game é duplamente perverso. Por um lado, glorifica as tentativas de assassinato que o governo dos EUA planejou contra o líder cubano. E por outro, estimula atitudes sociopatas por parte das crianças e adolescentes norte-americanos.”


No sétimo jogo da série, os gamers têm como uma das primeiras missões assassinar um então jovem Fidel Castro, nos início dos anos 1960, pouco tempo antes da famosa crise dos mísseis de Cuba, que provocou enorme tensão entre as então potências EUA e União Soviética.


Até o momento, a produtora do jogo, a Activision, não se manifestou sobre o assunto.
- Vídeo da jogabilidade de "Black Ops": http://migre.me/28MwX


Novo "Call of Duty" é o recordista em vendas na história do entretenimento


Receitas do game chegaram a US$360 milhões no 1º dia de vendas nos EUA e Reino Unido, superando o anterior e ex-dono da marca, "Modern Warfare 2".


Confirmando as expectativas da produtora Activision, o novo (e polêmico) game “Call of Duty: Black Ops”, lançado em 9/11 nos EUA e na Europa, tornou-se o maior lançamento da história do entretenimento, segundo informações do site especializado IGN.


Para alcançar essa marca, a sequência de tiro em primeira pessoa vendeu impressionantes 5,6 milhões de cópias em seu primeiro dia de vendas na América do Norte e no Reino Unido, o que resultou em uma receita de 360 milhões de dólares no período.


Com esse resultado, “Black Ops” superou o game anterior da série e antigo dono da marca, “Modern Warfare 2”, que no final do ano passado registrou “apenas” 4,7 milhões de unidades vendidas e 310 milhões de dólares em receita.


“Nunca houve outra franquia de entretenimento na história a conseguir esse recorde de lançamento por dois anos seguidos e nós estamos no caminho para superar o recorde de 550 milhões de dólares do ano passado durante os primeiros cinco dias de vendas globais”, afirma o CEO da Activision Blizzard, Bobby Kotick.


Rivais
Ao alcançar o posto de mais vendido na história do entretenimento, "Black Ops" deixa muitos rivais de peso comendo poeira, como os jogos "GTA IV" e o já citado "irmão" "Modern Warfare 2".


Já nas outras áreas do entretenimento, segundo informações do site de games Kotaku, o título deixa para trás outros recordistas por categorias, como o filme "Batman - O Cavaleiro das Trevas" (2008), que arrecadou 66,4 milhões de dólares nas primeiras 24h em cartaz nos EUA e o livro "Harry Potter e as Relíquias da Morte", que alcançou cerca de 200 milhões de dólares no primeiro dia de comercialização nos EUA e Reino Unido.
Brasil


"Call of Duty: Black Ops" tem previsão de chegar oficialmente (o jogo já está disponível em camelôs do País há alguns dias) ao Brasil no próximo dia 16 e já se encontra em pré-venda em alguns sites, como o da FNAC, em que custa 179 reais (DS) e 199 reais (versões para PS3, Wii e Xbox 360). O título também será lançado para PC.

Nenhum comentário:

Postar um comentário