sexta-feira, 16 de dezembro de 2011
Fidel entra para o Guiness como maior alvo de atentados do mundo
O líder da Revolução cubana, Fidel Castro, é a pessoa que mais vezes sofreu tentativas de assassinato, segundo registra o Livro Guinness de Recordes e conforme os arquivos da Agência Central de Inteligência dos EUA (CIA), principal promotora destes homicídios frustrados durante diversas administrações republicanas e democratasDe acordo com o portal CubaDebate, até 2006 o dirigente revolucionário foi alvo de 638 tentativas de assassinato, como dizem os informes emitidos pelo serviço de inteligência cubano.
Os métodos planejados para matá-lo foram múltiplos, apesar de todos terem fracassados: desde franco-atiradores, explosivos colocados em seus sapatos, veneno injetado num charuto, até uma carga explosiva dentro de uma bola de beisebol (esporte favorito de Castro), entre outras variantes.
O general cubano da reserva, Fabián Escalante, escreveu vários livros sobre as intenções de assassinar o líder cubano, que indicou o momento em que a vida do dirigente correu mais perigo foi em 1963.
Até a amante
Desde o momento em que liderou a triunfante Revolução cubana em 1959 seus inimigos começaram a planejar sua desaparição física. Entre os mais interessados em matar o então primeiro-ministro cubano estavam os ianques, que viram truncado seu domínio político e econômico sobre a Ilha após o triunfo da Revolução.
Uma das pessoas que tentou assassiná-lo foi uma antiga amante: a alemã residente nos EUA, Marita Lorenz, que se arrependeu no último instante de completar a missão que a CIA havia lhe encomendado, de por pílulas envenenadas na comida de Castro.
Quando Marita se encontrou com o líder cubano, este lhe perguntou sobre suas intenções de assassiná-lo e ela confirmou. Depois, Castro lhe deu sua pistola, convidando-a a fazer aquilo que havia lhe conduzido até ali, mas ela respondeu que não podia.
Em 2000, o ex-agente da CIA Luis Posada Carriles, procurado atualmente por terrorismo em Cuba e na Venezuela, colocou 200 quilogramas de explosivos sob o pódio do paraninfo dos universitários de onde Fidel deveria falar em sua visita ao Panamá, mas novamente foi interceptado e abortado o complô pela intervenção de Fabián Escalante, o homem que durante 40 anos converteu-se na sombra do presidente cubano e cujas aventuras chegaram às telas cubanas.
Com informações do Solidários.com e da AVN
16 de Dezembro de 2011 - 10h34
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